Depois do pimba volta a música. Sobem ao palco principal Gomo, Primitive Reason e Xutos e Pontapés. No Ruc temos d3o e Zen.
Gomo – Ai está um projecto diferente. Julgando pelas aparições e entrevistas que Paulo Gouveia tem feito na imprensa este concerto vai ser dominado pelo bom humor. Em relação à sua música ela pode-se caracterizar como um pop leve e bem disposto. Parece-me o ideal para começar a noite.
Primitive Reason – Uma das melhores bandas portuguesas. Apenas tive a oportunidade de os ver ao vivo uma vez (na queima de há um ou dois anos), mas isso foi o suficiente para ficar totalmente convencido com a actuação destes senhores. Desde o ska, que faz lembrar os primeiros tempos desta banda e a música “7 fingered friend” que os apresentou ao mundo, até às sonoridades mais pesadas (atrevo-me até a chamar-lhe trash metal) passando pela “world music” tudo tem espaço no som dos Primitive Reason. De certeza um grande concerto.
Xutos & Pontapés – A maior banda portuguesa de todos os tempos. Não há muitas bandas que consigam pôr 50 000 pessoas no queimódromo, nem mesmo as bandas estrangeiras que cá têm vindo nos últimos anos conseguiram esse feito (julgo eu). A festejar os seus 25 anos de carreira continuam a arrastar multidões e não podia ser de outra forma. São uma grande banda com grandes músicos e que tocam grandes músicas. E mai’ nada.
Palco RUC
d3o – Mais uma banda com o selo de qualidade “Tédio Boys”. Depois de Parkinsons, Wray Gunn e Bunnyranch chegam os d3o. Apesar de só conhecer duas músicas quase que garanto que isto é mesmo rock do bom.
Zen – Realmente não sei o que dizer. Se o anterior vocalista não tivesse saido da banda não tinha dúvidas em afirmar que este era um dos concertos mais electrizantes da cena musical portuguesa. Vamos ver como se safam com novo “front man”.