Não vejo outra maneira de resolver isto. O valor que é produzido de forma automática vai ter que ser taxado de forma especial, para compensar os empregos perdidos por sua causa.
Certo que esta automatização – sejam robots, seja software – vai criar alguns novos empregos relacionados, mas nunca os suficientes para compensar os perdidos. Aliás, muito longe disso.
Depois, o cenário desejável é utilizar esses fundos para financiar um Rendimento Básico Incondicional (assunto para outro post). Se esse cenário, por alguma razão, não for alcançável, serão sempre úteis para financiar os vários serviços do Estado (educação, saúde, segurança social, etc.) e, pelo menos, aliviar a carga fiscal dos cidadãos.